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Prisão das nossas emoções.
Prisão das nossas emoções.

Lendo o Evangelho esta noite, meu coração ficou muito apertado com as revelações que Jesus nos deixou registrada em Mateus: *"Porque tive fome, e me destes de comer, tive sede e me destes de beber. Era estrangeiro e hospedastes-me, estava nú e me vestistes, adoeci e me visitastes, estive na prisão e fostes me ver".*... E mais a frente, respondendo as indagações dos seus discípulos, *Jesus respondeu: "Em verdade vos digo que tudo quanto fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes".* Gente, esta afirmação do Mestre deveria mudar tudo em nós! A maneira errada que temos de julgar, de condenar, de achar que dentro de presídios só tem a escória da sociedade. Precisamos urgente tirar isso da nossa cabeça, porque não temos o direito de julgar ninguém. Temos um só julgador e ele se chama Jesus Cristo: nosso Advogado diante do Pai. Ao continuar lendo, fui aos poucos sentindo apenas compaixão da minha própria miséria humana, ao me lembrar que já estive em um presídio acompanhada pelo Padre Gean Carlos, enfrentando o medo para levar a Palavra do Senhor, uma palavra de conforto, me desfazendo da mentalidade errônea que tinha de que prisioneiros eram todos escrotos malfeitores. E ao sair daquele ambiente, onde vi tantas almas cegas, doentes, perdidas, e algumas até arrependidas, pude sentir que Deus também estava ali, como está nos Hospitais e em todo lugar onde há alguém angustiado, sofrendo, aprisionado em suas próprias emoções doentes. Naquelas horas, compreendi o que a Bíblia revela quando diz que Deus não habita em templos, ou entre quatro paredes, mas no coração do homem. E meu sentimento foi só de compaixão. Um culto do Profeta: MeNiNo, me veio a mente, quando no CoNoTe o Espírito Santo disse que Cristo olha para nós ou para um assassino, ou para um traficante ou seja lá o crime que tenha cometido e vê não só casos perdidos, mas potenciais e até possibilidades de futuro. Foi isto que Jesus viu em Saulo de Tarso e permitiu que se transformasse em Paulo, desfazendo na alma daquele doutor da lei, as obras do maligno. De perseguidor passou a Apóstolo, de odiento à causa de Cristo e tornou-se um dos mais apaixonados discípulos de Jesus. A experiência pessoal de Paulo foi uma demonstração  da *graça de Deus*. Uma experiência marcante, um ponto entre dois extremos, o que prova que Deus faz o que quer, na hora que quer e obedece quem tem juízo.  ? ?